Comunicado de imprensa 10 de dezembro de 2016
A congregação do Vaticano para o clero lançou um novo documento ( 8 de Dezembro 2016) intitulado "O Dom da vocação sacerdotal", que é um conjunto de normas para a formação dos sacerdotes. O Papa Francisco aprovou estas normas.
Estas normas são um tremendo insulto aos milhares de homens gays que serviram e continuam a servir a Igreja com honra e dedicação, disse Sigrid Grabmeier, Coordenadora do "Movimento Nós Somos igreja Internacional. Estas normas estão em total contradição com o famoso comentário do Papa Francisco "Quem sou eu para julgar?"
Estas normas reforçam a percepção que as pessoas gay são falhadas, inadequadas para o ministério, e membros de segunda ou terceira classe da Igreja. As normas também prescrevem que as pessoas que apoiam a "cultura gay", o que que quer que isto seja, não são dignas do sacerdócio.
As pessoas casadas são todas excluídas porque o celibato é uma exigência absoluta. As mulheres também são completamente ignoradas. "Ao continuar a limitar o sacerdócio aos homens celibatários, o Vaticano está a garantir que as mulheres e as pessoas com família, permaneçam excluídas de qualquer influência significativa na doutrina e na prática pastoral da Igreja, uma vez que a ordenação é um requisito imperativo para a realização da grande maioria dos cargos com poder. Ainda mais importante, a exclusão de gays e mulheres dá razão aos muitos países e culturas onde eles são humilhados, atacados e até assassinados." disse Grabmeier
"Nós Somos Igreja acredita que Deus chama as pessoas para servir a Igreja, independentemente do sexo, orientação sexual, relação ou estado civil, idade ou qualquer outro atributo humano" continuou Grabmeier. "Nós insistimos firmemente para que estas orientações sejam retiradas".
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Marianne Duddy-Burke
Coordenadora dos Media, We Are Church International