Amigos! Amigas!
Recebemos um valioso presente da parte do Pe. Reginaldo Veloso, a quem muito agradecemos pelo precioso relato do que viu, ouviu e sentiu, nesses dois primeiros dias do XIII Intereclesial das CEBs.
Eis o presente:
Alder, meu irmão,
que pena que você não esteja aqui conosco. Desde ontem a noite que estamos vivenciando um verdadeira "kairós". Realmente, a celebração de ABERTURA foi uma sequência de mensagens surpreendentes por várias razões. Destaco a do Bispo de Roma, pelo ineditismo: nunca um papa, anteriormente, enviara uma mensagem pessoal ao Intercelesial das CEBs. Destaco a de Dom Tomaz Balduíno, proclamada por Marcelo Barros, pela ousadia profética de um ancião em condições de extrema fragilidade. Destaco a do presidente da CNBB, Dom Damasceno, pelo incentivo explícito, incondicional e incisivo às CEBs, como referência isnpiradora para a mudança que precisa ocorrer em toda a Igreja. Destaco as duas falas de Dom Fernando Panico, o anfitrião-mor do 13o, Intereclesial, pelo entuisamo e vibração com que anunciou as CEBs, como sendo, elas próprias "a profecia!".
Encaminhei seu e-mail para o diretor da Radio Pe. Cícero. Adianto, porém, que tivempos uma manhã riquíssima: a chegada exuberantemente alegre dos milhares de delegados e delegadas ao ginásio POLIESPORTIVO. Nomeado para ao evento como "CALDEIRÃO", tendo como patrono o BEATO JOSÉ LOURENÇO, será local das grandes plenárias. Às 08h15, em ambiente simbólica e pedagogicamente sugestivo (pensado, arrumado e ornamentado como uma grande roda, tendo ao centro o Círio Pascal, a Bíblia e a imagem da Mãe das Dores) se iniciou o Canto do Ofício de Romaria ("Ofício de Chegada"): um momento denso e belo de oração e espiritualidade, na linha do Ofício Divino das Comunidades. Em seguida, acpnteceu o VER do 13o.: ouviram-se testemunhos de várias situações e realidades vividas em todos os recantos do país... Desafiados por estes testemunhos, revesaran-se as falas elucidativas e provocadoras da qualificada equipe de assessores, por sinal muito aplaudidas: Pe. Ma nfredo, Raquel Rigotto e Roberto Malvezzi, com vária cores e traços desenharam a realidade global de devastação e exclusão produzida por um sistema que está chegando à exaustão e vai exigir muita audácia e criatividade do povo mobilizado e organizado na buscade mudanças estruturais. Todos se inspiraram em palavras de Papa Francisco. Houve, ainda, a FILA DO POVO, com vários delegados e delegadas sucedendo-se no intuito de oferecer complementações ou questionamentos ás falas da assessoria. Roberto Malvezzi deu a palavra final convidando os participantes a continuarem aprofundandoas questões levantadas nos "Chapéus" (grupos) e "Ranchos" (mini-plenárias) à tarde. Dos questionamentos feitos pela FILA DO POVO, eu destacaria o de uma mulher, reclamando de não aparecerem mulheres nos relatos históricos de luta e libertação... e o de alguém que reclamou de as análises se darem quase só a partir das realidades e problemáticas rurais, quando vivemos a grande maioria em cidades.
Grande abraço. Reginaldo