Das Zweite Vatikanische Konzil hat der Kirche eine Fülle von Anstößen und Einsichten vermittelt. Die Strukturen, die Verfassung der Kirche hat es jedoch nicht angetastet. Es betrachtete die hierarchische Gliederung der kirchlichen Dienste in Papst, Bischöfe, Priester, Diakone und Laien als von Christus gewollt und stellte sie in keiner Weise in Frage.

Es gilt jedoch als gesichertes Ergebnis der neueren theologischen und historischen Forschung, dass Jesus keine Kirche gründete und um so weniger an eine bestimmte Verfassung der Kirche dachte. Das bedeutet, dass alle Ämter der heutigen Kirche, gerade das Bischofsamt und das Priesteramt, nicht von Jesus, sondern von der Kirche selbst geschaffen wurden. Somit bleiben sie in der freien Verfügung der Kirche. Sie kann diese beibehalten, verändern oder abschaffen. Dabei muss gelten, dass sich nicht die Gemeinde nach den Bedürfnissen des Amtes zu richten hat, sondern das Amt nach den Bedürfnissen der Gemeinde. Das Amt ist für die Gemeinde da, nicht die Gemeinde für das Amt.

Es muss somit überlegt werden, wie weit die gegenwärtige Ämterstruktur der Kirche den Bedürfnissen der Gemeinde und den Weisungen des Evangeliums entspricht. Muss eine Gemeinde auf die Eucharistie verzichten, nur weil kein geweihter Priester ihr vorstehen kann? Denn es steht fest, dass es in der Kirche längere Zeiten gab, in denen "Laien", auch Frauen, die Eucharistie leiteten. Oberstes Gesetz muss immer bleiben: Es ist das zu tun, was der Seelsorge am besten dient. Salus animarum in Ecclesia suprema lex esse debet" (CIC Can. 1752).

Prof. Dr. Herbert Haag
Universität Tübingen
Priv.: Haldenstraße 28
CH-6006 Luzern

28.8.1999
italienische Uebersetzung:

Statement sullo statuto della chiesa
All´ attenzione del Sinodo Episcopale Europeo – Roma, ottobre 1999

Il Secondo Concilio del Vaticano ha dato alla Chiesa una gran quantità d´impulsi e di visioni. Non sono state sfiorate, tuttavia, le strutture e lo statuto della Chiesa. Esso considera il legame gerarchico dei servizi ecclesiastici nel Papa, vescovi, preti, diaconi e laici come voluto da Christo e non lo mette in alcun modo in discussione.

Vale tuttovia come risultato sicuro della recente ricerca teologica e storica che Gesù non fondò alcuna Chiesa e tanto meno pensò a uno specifico statuto della Chiesa. Ciò significa che tutti gli uffici ufficiali della Chiesa attuale, quale l´episcopato e il sacerdozio, non sono stati creati da Gesù bensi dalla Chiesa stessa. Cosicché essi rimangono a libera disposizione della Chiesa. Essa può tenerli, cambiarli oppure eliminarli. Bisogna ancora dire in questo contesto, che non la comunità deve adattarsi alle esigenze dell´ufficio, ma l´ufficio alle esigenze della comunità. L´ufficio è qui per la comunità e non la comunità per l´ufficio.

Bisogna quindi riflettere su fino a che punto l´attuale struttura ufficiale ecclesiastica corrisponda alle esigenze della comunità e alle indicazioni del Vangelo. Una comunità deve rinunciare all´eucarestia solo perché nessun prete consacrato può celebrarla? Pertanto, è certo che nell´ambito della Chiesa ci cono stati dei lunghi periodi durante i quali dei “laici”, anche donne, dirigevano l´eucarestia. Deve sempre prevalere il principio supremo: bisogna fare ciò che più giova alla salute delle anime. Salus animarum “in ecclesia suprema lex esse debet” (CIC Can. 1752).

 Portugiesische Uebersetzung:

Statement (declaração) sobre a Constituição da Igreja
À consideração do Sínodo Europeu dos Bispos, Roma, Outubro, 1999

O Concílio Vaticano II deu à Igreja uma sèrie de impulsos e perspectivas. Mas não tocou nas estruturas, na constituição da Igreja. Tratou da organização hierárquica dos serviços eclesiais em Papa, Bispos, Padres, Diàconos e Leigos como se tivesse sido querida por Cristo e não a pôs de modo nenhum em causa.

Ora, è um dado segura da nova investigação teológica e histórica que Jesus não fundou nenhuma Igreja e, assim, muito menos pensou numa determinada constituição da Igreja e, assim, muito menos pensou numa determinada constituição da Igreja. Isto significa que que todos os ministérios da Igreja actual, nomeadamente o ministério episcopal e o ministério sacerdotal, não foram criados por Jesus, mas pela Igreja. Portanto, a Igreja dispõe deles livremente. Pode mantê-los, mudà-los ou aboli-los. Nisto, o princípio tem de ser: não è a comunidade que tem de orientar-se pelas necessidades do ministério, mas o ministério pelas necessidades da comunidade. O ministério existe para a comunidade, não a comunidade para o ministério.

Por isso, é necessário refletir em que medida a presente estrutura ministèrial da Igreja corresponde às necessidades da comunidade e às diretivas do Evangelho. Terá uma comunidade de renunciar a Eucaristia, apenas porque não tem um padre ordenado? Ora, é um fato que na lgreja durante muíto tempo foram “leigos”, também mulheres, que presidiam a Eucaristia. A lei suprema tem de ser sempre: é necessário fazer o que melhor serve a pastoral. Salus animarum “in Ecclesia suprema lex esse debet” (CIC Can. 1752).